Depois de muita polêmica com Dana White e a mudança para o Bellator, Cris Cyborg se diz pronta para recomeçar sua carreira. Otimista com o s...
Depois de muita polêmica com Dana White e a mudança para o Bellator, Cris Cyborg se diz pronta para recomeçar sua carreira. Otimista com o seu futuro, a ex-campeã do peso-pena do UFC é só elogios ao seu novo chefe e mira ser a primeira atleta do MMA a se sagrar campeã dos quatro principais eventos.
Além dos comentários sobre o presidente do UFC, Cris falou também sobre a ausência de uma categoria que a permitisse competir.
- Eu tenho nove lutas pela Zuffa e, passados quatro anos, ainda não há um ranking para o peso-pena. É por isso que, depois de defender o título da categoria, (Amanda) Nunes vai voltar ao peso-galo. A organização não tem ninguém para lutar com ela na categoria - disse a lutadora ao site "MMA Fighting".
Além das críticas, Cyborg apontou também algumas diferenças que, segundo ela, foram cruciais para a mudança de ares. A multi-campeã revelou também ter recebido outras ofertas e falou sobre os motivos que a levaram ao Bellator.
- Existem diversas diferenças entre os dois contratos promocionais. Poder competir no boxe e no pro wrestling me permite construir minha marca em outras áreas. Outra vantagem do contrato do Bellator é não ser obrigado a usar o uniforme por 5 mil dólares. Eu vou ter a oportunidade de ver no mercado outras marcas ou usar logos da minha marca para promover os produtos e serviços.
- Eu vi o quanto Scott Coker tem feito pela divisão peso-pena, e sei do seu empenho para dar às mulheres as mesmas oportunidades dos homens para competir. Houve outras grandes ofertas, mas em algum lugar no meu coração eu sabia que eu queria fazer parte da família Bellator.
Coker, presidente do Bellator, não foi poupado dos elogios por parte da lutadora. Segundo ela, o apreço do dirigente pela divisão feminina dos pesos-penas e sua qualidade para desenvolver atletas foram também muito importantes.
- Ele entende como identificar um talento e desenvolver lutadores. Eu lembro que, no Strikeforce, as pessoas costumavam dizer que o UFC tinha melhores lutadores, mas isso se provou não ser verdade. A verdade é que estrelas como Ronda Rousey, Daniel Cormier, Tyron Woodley e até mesmo a Amanda Nunes foram todas descobertas por Scott e pelo Strikeforce antes mesmo do UFC saber quem eles eram.
Cris ainda não tem data marcada para voltar ao cage. A brasileira, explicou sua agenda, se colocou à disposição para qualquer confronto e já falou em lutar contra a campeã da divisão no Bellator, a canadense Julia Budd.
- Eu vou passar um tempo com a minha família no Brasil e estarei promovendo meu próprio evento em outubro. Então, pela minha agenda, uma luta entre dezembro e janeiro, quem sabe, é o que eu estou planejando.
- O Bellator tem a melhor divisão feminina peso-pena do mundo, e um promotor comprometido com a divisão. Budd não perde desde 2012 e já lutou contra todo o ranking feminino da categoria nesses oito anos antes da minha chegada. Será uma grande luta. Eu vou lutar contra quem Scott Coker me pedir para lutar. Estou interessada em permanecer ativa e lutar contra qualquer uma do top 10.
Fonte: Combate
Além dos comentários sobre o presidente do UFC, Cris falou também sobre a ausência de uma categoria que a permitisse competir.
![]() |
Cris Cyborg mira recomeço no Bellator |
- Eu tenho nove lutas pela Zuffa e, passados quatro anos, ainda não há um ranking para o peso-pena. É por isso que, depois de defender o título da categoria, (Amanda) Nunes vai voltar ao peso-galo. A organização não tem ninguém para lutar com ela na categoria - disse a lutadora ao site "MMA Fighting".
Além das críticas, Cyborg apontou também algumas diferenças que, segundo ela, foram cruciais para a mudança de ares. A multi-campeã revelou também ter recebido outras ofertas e falou sobre os motivos que a levaram ao Bellator.
- Existem diversas diferenças entre os dois contratos promocionais. Poder competir no boxe e no pro wrestling me permite construir minha marca em outras áreas. Outra vantagem do contrato do Bellator é não ser obrigado a usar o uniforme por 5 mil dólares. Eu vou ter a oportunidade de ver no mercado outras marcas ou usar logos da minha marca para promover os produtos e serviços.
- Eu vi o quanto Scott Coker tem feito pela divisão peso-pena, e sei do seu empenho para dar às mulheres as mesmas oportunidades dos homens para competir. Houve outras grandes ofertas, mas em algum lugar no meu coração eu sabia que eu queria fazer parte da família Bellator.
Coker, presidente do Bellator, não foi poupado dos elogios por parte da lutadora. Segundo ela, o apreço do dirigente pela divisão feminina dos pesos-penas e sua qualidade para desenvolver atletas foram também muito importantes.
- Ele entende como identificar um talento e desenvolver lutadores. Eu lembro que, no Strikeforce, as pessoas costumavam dizer que o UFC tinha melhores lutadores, mas isso se provou não ser verdade. A verdade é que estrelas como Ronda Rousey, Daniel Cormier, Tyron Woodley e até mesmo a Amanda Nunes foram todas descobertas por Scott e pelo Strikeforce antes mesmo do UFC saber quem eles eram.
Cris ainda não tem data marcada para voltar ao cage. A brasileira, explicou sua agenda, se colocou à disposição para qualquer confronto e já falou em lutar contra a campeã da divisão no Bellator, a canadense Julia Budd.
- Eu vou passar um tempo com a minha família no Brasil e estarei promovendo meu próprio evento em outubro. Então, pela minha agenda, uma luta entre dezembro e janeiro, quem sabe, é o que eu estou planejando.
- O Bellator tem a melhor divisão feminina peso-pena do mundo, e um promotor comprometido com a divisão. Budd não perde desde 2012 e já lutou contra todo o ranking feminino da categoria nesses oito anos antes da minha chegada. Será uma grande luta. Eu vou lutar contra quem Scott Coker me pedir para lutar. Estou interessada em permanecer ativa e lutar contra qualquer uma do top 10.
Fonte: Combate
COMENTÁRIOS